O cachorro que Dhomini diz ter torturado já morreu. O caso, não. Para o delegado Luziano Severino Carvalho, da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra o Meio Ambiente de Goiás, isso não livra o participante do Big Brother de uma acusação de maus-tratos contra animais. Por ter contado a história em rede nacional, Dhomini pode ainda responder por crime de incitação à violência – e, para isso, não faz diferença o caso ser verídico ou uma bravata do peão.
“Ele disse que o cão teria morrido cinco anos depois da agressão. Se isso de fato ocorreu, esse crime pode até estar prescrito. Mas vamos investigar para verificar se essa informação é verdadeira. De qualquer forma, ele poderá responder por incitação”, afirma Luziano.
Verdade ou não, ao declarar que arrancou todos os dentes do seu cachorro com um machado, Dhomini cometeu um erro que lhe custará duas coisas: a antipatia dos milhares que não admitem maus-tratos a animais e um inquérito, instaurado na tarde desta sexta-feira (17).
Em uma conversa aparentemente boba, na última sexta-feira, Dhomini conta suas desventuras com um cão da raça fila. Entre risadas, revela o que fez para que o animal parasse de mordê-lo. “Eu fui lá e arranquei todos os dentes dele com um machado”, disse ele, que mudou o nome do cachorro. “Aí, ficou meu amigo, ‘o banguela’. Ele ria para mim só com uns caquinhos de dente”.
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